Santo António não foi o primeiro Santo português, reconhecimento que cabe antes a São Teotónio, este a merecer um outro capítulo da História só para ele… Mas Fernando de Bulhões, seu nome de baptismo, nascido por volta de 1191 numa casa diante da Sé de Lisboa, foi definitivamente consagrado como “o” Santo de Portugal, país onde se conservou a memória da sua infância e juventude e uma invulgar tradição oral que perdura até hoje em diversos pontos do território.
Até final do ano, no Palácio Pimenta, em Lisboa, está patente a exposição VITA PRIMA, sobre a vida e os milagres de Santo António em Portugal, maravilhosamente contada e enriquecida nos dias das “Visitas pelos Comissários”. Depois da de hoje (1 Julho) com o Historiador Paulo Almeida Fernandes, as próximas a não perder são em:
Para estimular o interesse, o catálogo refere que o culto a Santo António mistura dimensões sagradas e profanas, eruditas e populares, até cristãs e pagãs, sendo o 13 junho, dia de sua morte, sinónimo de arraial, de sardinha assada e de marchas populares, onde pontificam os bairros identitários da cidade.
Inauguração da exposição Vita Prima. Santo António em Portugal · Museu de Lisboa
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